Descrição
Na aldeia da Tôr, podemos encontrar esta ruína isolada em terreno com 1000m². Ótimos acessos até ao local, com água e esgotos. A ruína está em boas condições sendo possível fazer o aproveitamento da mesma. Virada a sul, com agradáveis e desafogadas vistas. Excelente oportunidade de negócio.
A aldeia da Tôr acomoda-se na encosta sul de uma colina do barrocal algarvio. O casario branco e as ruas estreitas e sinuosas, conservam o traço urbanístico tradicional. Apesar da ligação da economia local à produção de frutos secos, nesta aldeia antiga, mas dinâmica, desenvolve-se hoje a indústria, o artesanato e o comércio.
A ponte de Tôr terá sido construída na Baixa Idade Média sobre uma pré-existência romana, integrada na romana que ligava Milreu (em Estoi) a Salir. Atualmente são visíveis três arcos de volta perfeita, organizados entre si de forma harmónica, com o arco central de maior amplitude e os laterais simétricos e de menor abertura.
A paisagem rural é composta por pequenas hortas e pomares em redor da aldeia, por vinhas, e pelos tradicionais campos de sequeiro de inspiração árabe, aqui dominados pela figueira, oliveira e alfarrobeira.
A várzea da ribeira da Tôr é ladeada por matagal mediterrânico, onde exemplares monumentais de oliveira e azinheira sobressaem entre os arbustos de tojo-do-Sul, aroeira, trovisco, rosmaninho, saganho-mouro e roselha-grande.
A atmosfera torna-se fresca perto da ribeira da Tôr. Passa-se a ribeira a vau, entre densa cortina ribeirinha onde se observam as plantas típicas destas linhas de água torrenciais: o loendro, a tamargueira, o freixo. Aproveitando o ambiente sombrio, instalam-se outras espécies, como o pilriteiro, a murta e a gilbardeira. A lontra, nos mamíferos, ou o guarda-rios, nas aves, são duas das espécies de fauna, emblemáticas para a conservação da natureza do Algarve, que utilizam esta ribeira como local de criação ou passagem entre territórios.
De volta à Tôr, a paisagem é dominada por frondosos bosques mistos de sobro, azinho e alfarrobeira, acompanhados pelo medronheiro. A avifauna é notável nestes bosques. Com alguma paciência e binóculos podem ser observadas espécies como o papa-figos, a pega-azul, o gaio, o melro-azul, ou ainda várias espécies de felosas, rouxinóis, pica-paus e toutinegras, entre outras.
Excluído do SCE, ao abrigo da alínea g) do n.º 2 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro'
Localização
Aldeia da Tôr, União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, Loulé, Faro (Algarve)
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